quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Soneto do amor sozinho


Amo assim sem pestanejar, sem querer, sem duvidar 
Amo porque amo, porque no amor não há explicação 
Amo ontem, sim, amo agora! Ah, eterno amor ora, ora 
Amor não tem fim, ele sabe desviar caminhos sem demoras.

Amo mesmo não sendo nada 
Amo sem ter significado algum, nenhum, nenhum...
Amo no teu esquecimento. Ah, triste jornada
Amor me leva até sem ser lembrada, sem ser amada.

Amo na solidão de quem ama
Amo em meio a lágrimas profanas
Amo na dor da chama.

Amo e amo
Amo e pronto! Não há mais discurso e ponto!
Amo amar, assim eu me reconto.

Arthemisa Gadelha

4 comentários:

  1. Nossa amei arthemisa, simplismente demais vc é uma otima escritora é admiro muito o seu trabalho. me fala o nome dessa super top model ai dessa foto preto e branco vlw abraços ^^

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  2. ...amo e pronto. É isso mesmo. Amar independe do outro.
    Beijos! Adorei seu cantinho. Te seguindo.

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  3. Muito bom saber que vc têm uma sensibilidade aguçada e que além de todas as ocupações que já têm é também uma poetisa nata.
    Me segue no meu blog: http://casandobemcasado.blogspot.com/

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