sábado, 31 de julho de 2010

Moiras



Destino! Oh, Destino!
Ao mudar o caminho, tropecei na tua mesa.
No início pensava eu: - Ah, nada demais!
Ida predestinada...
Era setembro.
Lá, foi o ponto, foi o começo...

Passaram-se dias, meses. Quem imaginaria?
Outro encontro aconteceu. Para um era...
Zoeira. Para o outro um...
Zum, Zum, Zum!
E nessa brincadeira,
Tomei uma rasteira, rasteira de amor!
Tudo por causa dele, oh destino!
Implicante destino.

Arthemisa Gadelha

Sem pedir licença



Quando ele chegou meus pés fincavam no chão.
Sonhos?
Nem os tinha
Sem perceber fui levada a sair dos meus limites
Comecei a guardá-lo
A demora de um dia, transformou-se em sorte
Tudo passou a ser leve...
Como folhas ao vento
Como a brisa no rosto

Quando ele chegou, as coisas se moveram graciosamente
Quando vi, já era tarde!
O amor estava lá
Dono de si, dono de mim.

Arthemisa Gadelha


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Assim..



Começou do nada, do acaso, num bate-papo.
Algumas palavras soltas no ar
Ele não entendia...
Foi o não entender que nos aproximou:
-Fala mais perto!
Indaguei: -Como?
-Aqui no meu ouvido.
Uma, duas...várias vezes
E numa delas, calou-me

Arthemisa Gadelha