quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Soneto a Leafar




Soneto a Leafar

Perdoe-me por me perder em palavras
Elas não dizem exatamente o que deviam dizer
Não significam nada...
Aliás elas são apenas reflexos do meu medo.

É Medo! Medo de te perder
Tento ser forte, ares de racionalidade, ah eu tento!
Na verdade tento mesmo é esconder a minha fragilidade
E distraio a minha insegurança.

Minha maior angústia é duvidar da tua verdade,
Por isso faço declarações bobas.
Jogo ao vento, e afirmo: impulsivo!

Eu estrago tudo! E daí, se existe o charme da impulsividade!
Sentimentos não devem ser pensados
São como arrepios, surgem no meio da espinha e tomam o corpo por inteiro.